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sábado, outubro 25, 2025

Nas Leis do Destino - Emmanuel



Nas Leis do Destino

Emmanuel

Tema principal

Reunião pública de 18-8-1961.

1ª Parte — Cap. VI — Item 15.

 

Não digas que Deus sentencia alguém a torturas eternas.

 

Tanto quanto podemos perceber o Pensamento Divino, imanente em todos os seres e em todas as coisas, o Criador se manifesta a nós outros — criaturas conscientes, mas imperfeitas — através de leis que lhe expressam os objetivos no rumo do Bem Supremo.

 

Essas leis, na feição primitiva, podem ser abordadas nos processos rudimentares do campo físico.


O fogo é agente precioso da evolução, nos limites em que deve ser conservado; 


entretanto, se colas a mão no braseiro, é natural incorras, de imediato, nas consequências.


A máquina é apêndice do progresso; 


contudo, se não lhe atendes as necessidades, sofrerás, para logo, os resultados desastrosos da negligência ou da indisciplina.

 

Ocorre o mesmo, nos planos da consciência.

 

Na matemática do Universo, o destino dar-nos-á sempre daquilo que lhe dermos.


É inútil que dignitários desse ou daquele princípio religioso te pintem o Todo-Perfeito por soberano purpurado, suscetível de encolerizar-se por falta de vassalagem ou envaidecer-se à vista de adulações.

 

Os que procedem assim podem estar movidos de santos propósitos ou piamente magnetizados por lendas e tradições respeitáveis que o tempo mumificou, mas se esquecem de que, mesmo ante as leis dos homens, pessoa alguma consegue furtar, moralmente, o merecimento ou a culpa de outra.


Deus é amor. 


Amor que se expande do átomo aos astros.


Mas é justiça também. 


Justiça que atribui a cada Espírito segundo a própria escolha. 


Sendo amor, concede à consciência transviada tantas experiências quantas deseje a fim de retificar-se.


Sendo justiça, ignora quaisquer privilégios que lhe queiram impor.

 

Não afirmes, desse modo, que Deus bajula ou condena.

 

Recorda que não podes raciocinar através do cérebro alheio e nem comer pela boca do próximo.

 

O Criador criou todas as criaturas para que todas as criaturas se engrandeçam.


Para isso, sendo amor, repletou-lhes o caminho de bênçãos e luzes, e, sendo justiça, determinou possuísse cada um de nós vontade e razão.

 

A vida, assim, aqui ou além, será sempre o que nós quisermos.

 

E não sofismemos a palavra de Jesus, quando prometeu ao companheiro de sofrimento, no Calvário, que estaria com ele no paraíso, como poderia estar em qualquer instituto de educação, no mundo espiritual, porque foi o próprio Cristo quem nos informou, de maneira incisiva, que o Reino de Deus está dentro de nós.

 

XAVIER, Francisco Cândido ditada pelo Espírito Emmanuel  .Justiça divina : estudos e dissertações em torno da obra “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec. , cap 52.   Ilustração Reproduzida da Internet. 

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