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quinta-feira, outubro 30, 2025

Invocações - Emmanuel


Invocações

Emmanuel

Tema principal

Reunião pública de 4-9-1961.

1ª Parte — Cap. X — Item 9.


Ouviste opiniões contraditórias, referentes às invocações na Doutrina Espírita.


Adversários gratuitos pretenderam insinuar que nos reuníamos, imitando magos e sibilas da antiguidade, a explorar sortilégios e filtros supostamente milagrosos.

 

Outros, sem analisar-nos os princípios, entenderam acreditar que tomamos os recursos psíquicos para exibições de hipnotismo vulgar, como se categorizássemos os medianeiros da Nova Revelação por jograis e fantoches.

 

É imperioso anotar, contudo, que toda a formação espírita guarda raízes nas fontes do Cristianismo simples e claro, com finalidades morais distintas, no aperfeiçoamento da alma, expressando aquele Consolador que Jesus prometeu aos tempos novos.

 

Não admitas, portanto, pudéssemos converter as lições do Mestre em práticas e fórmulas cabalísticas. 


Todos os ensinamentos do Cristo vibram puros, em nossos postulados, com os amplos desenvolvimentos que a Codificação Kardequiana lhes imprimiu.


Em nossas assembleias, hipotecamos o apreço devido a todas as crenças e confissões.

 

Respeitamos os irmãos da Cristandade, que, em postura determinada, invocam a Presença Divina e a proteção dos Espíritos santificados, em preces de confiança e cânticos de louvor.

 

Respeitamos os irmãos do Islamismo que, diversas vezes por dia, invocam a bênção de Alá.

 

Respeitamos os irmãos do Budismo que, através da liturgia que lhes é própria, invocam a paz de Çakia, o Bem-Aventurado.

 

Respeitamos os irmãos do Moisaísmo que, por vários preceitos, invocam o amparo do Senhor Todo-Poderoso.

 

Também nós, em nos associando, invocamos a inspiração do Divino Mestre e o concurso dos instrutores domiciliados na Vida Maior, a fim de que possamos orar e estudar a verdade, aprendendo porque oramos e cremos, de vez que, na Doutrina Espírita, sem pompas de culto externo e sem rituais de qualquer procedência, somos chamados à fé, capaz de encarar a razão face a face.

 

Quanto à atitude religiosa que abraçamos, de permeio com as indagações científicas e com as exposições filosóficas da nossa Doutrina Libertadora, ninguém pode olvidar que Allan Kardec, evidenciando a necessidade de aliança do raciocínio e do sentimento, nas jornadas do Espírito, iniciou a obra monolítica da Codificação perguntando pela essência de Deus. 


XAVIER, Francisco Cândido ditada pelo Espírito Emmanuel  .Justiça divina : estudos e dissertações em torno da obra “O Céu e o Inferno”, de Allan Kardec. , cap 57.  Jesus Cristo: Ilustração Reproduzida da Internet. 

 

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