Nossa Vida Mental
André Luiz
As almas ingressam nas responsabilidades que procuram para
si mesmas.
Segundo talhamos o nosso perfil moral, angariamos os favores
das oportunidades de serviço diante das Leis Universais.
Ninguém foge aos estigmas da viciação com que sulca a
estrutura da própria vida.
Paz significa vitória da mente sobre os seus
próprios atributos.
Resguardemos, assim, a vida mental, na certeza de que o teor
da nossa meditação condiciona a altura de nossa tranquilidade.
Nada ocorre conosco sem resultado específico.
Teimosia no erro - conta agravada.
Ausência de disciplina - débito permanente.
Remorso - aviso da consciência.
Reajustamento - estágio na enfermidade.
Multiformes ocorrências no mundo interior anunciam
constantemente o clima de nossa escolha.
A tempestade é precedida dos indícios inequívocos que lhe
configuram a extensão.
De igual modo, através da análise real de nós mesmos,
encontramos o exato esboço das futuras experiências.
À vista disso, ante a luz
do Evangelho, ninguém desconhece a essência do destino que se lhe desdobra ao
porvir.
A Justiça da Lei tem base na matemática.
E quem possui
parcelas determinadas pode ajuizar perfeitamente quanto à soma disso ou
daquilo.
Entrega-te, pois, a novos haustos de esperança e supera as
próprias limitações, atendendo aos apelos do amor que ecoam das Alturas.
Reúne humildade e serviço, simplicidade e perdão, estudo e
caridade, bondade e tolerância, no esforço de cada dia, e com semelhante
fragmento de amor e luz levantarás o templo divino de tuas mais belas
aspirações, diante da Eternidade.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito André Luiz ."IDEAL
ESPÍRITA", 56, edição CEC.
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