Convite ao
bem
Joanna de
Ângelis
“Assim
como quereis que vos façam os homens, assim fazei vós também a eles” (Lucas:
capítulo 6º, versículo 31.)
A
problemática do sofrimento humano, na atualidade, pouco difere das velhas
injunções que vêm anatematizando o homem, e por cujo meio o espírito expunge os
equívocos e ascende a pouco e pouco na direção do Infinito.
Enxameiam
em todo lugar multidões de padecentes experimentando amarguras
sem nome, sob o guante de inenarráveis condições de miséria orgânica,
social e moral.
Não apenas
nas colossais metrópoles modernas, em que se aglutinam milhões de
criaturas, mas também, nas pequenas cidades, nos insignificantes burgos,
nos campos...
Palácios
suntuosos e choças misérrimas diferem na paisagem
arquitetônica,
igualando-se freqüentemente nas estruturas daqueles que os habitam.
Isto porque o sofrimento independe das condições externas sempre
transitórias
e de pouca valia.
As
necessidades reais, que engendram a dita como o infortúnio, sempre decorrem
do espírito.
Por essa
razão, sem descuidar dos auxílios ao corpo e ao grupo humano com o
indispensável sustento imediato para a vida honrada em condição de dignidade,
o convite ao bem nos impele à iluminação da consciência, sobretudo,
de modo a erradicar as questões constringentes que fomentam a miséria e
os desajustes de toda ordem.
Esparze
misericórdia pela estrada por onde segues, estendendo o socorro geral,
simultaneamente esclarece e consola para que a semente do bem que consigas
plantar numa vida se transforme em gleba feliz pelo tempo futuro a fora.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo Espírito
Joanna de Ângelis. Convites da Vida, CAP. 4, p. 5.
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