Minutos de Paz !

domingo, novembro 01, 2015

Finados na VIsão Espírita






Não é preciso orar pelos mortos no cemitério  


 Gerson Monteiro


Se aqui na Terra ao sentirmos saudade dos parentes que vivem em outros países nós telefonamos para eles “matando” a saudade, da mesma forma podemos também fazer em relação aos nossos entes queridos que vivem no mundo espiritual entrando em contato com eles através da oração.


Para isso basta usarmos o “celular” do nosso pensamento, pois ao orarmos emitimos um fio luminoso impulsionado pelo sentimento de amor, que vai diretamente em direção aos Espíritos em quem nós pensamos. 


Portanto, a nossa oração pode ser feita em casa, no leito do hospital, na prisão, enfim, em qualquer lugar onde estivermos.


Pelo visto, não é preciso orar dentro do cemitério, mesmo porque muitos deles foram cremados e outros ainda sepultados debaixo das águas.


O que importa é que a nossa prece seja feita com sinceridade, pois se os nossos entes queridos já são felizes as nossas rogativas sinceras aumentarão ainda mais essa felicidade. 


E caso estejam sofrendo, como os Espíritos dos suicidas, as nossas orações têm o poder de aliviar os seus grandes sofrimentos espirituais.


Agora, se antes eu não ia ao cemitério no Dia de Finados, agora muito menos, depois de tomar conhecimento de uma mensagem enviada por um “morto” através do médium Chico Xavier.


O Espírito, cujo corpo foi enterrado no dia 2, relata o sufoco por que passou diante da grande perturbação do ambiente espiritual da necrópole.


Essa mensagem psicografada está no livro “Cartas e Crônicas" e é citada no capítulo “Finados” do livro de nossa autoria “O Que Ensina o Espiritismo”, ambos disponíveis no CEERJ, rua dos Inválidos, 182, tel.: 2224-1244, Rio de Janeiro.







Oremos então para eles dizendo:



“Jesus, rogo as Tuas bênçãos de luz para os meus entes queridos que vivem no mundo espiritual.


Que as minhas palavras e pensamentos dirigidos a eles, nesta prece, possam ajudá-los a fim de continuarem na vida espiritual trabalhando pelo bem onde estiverem.


Espero com resignação o momento de nos reunirmos de novo, pois sei que é temporária a nossa separação. 


Mas quando tiverem a Tua permissão, possam vir ao meu encontro para enxugar minhas lágrimas de saudade.


Assim seja!”




GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro. Disponível em 
 http://www.oconsolador.com.br/29/gerson_simoes_monteiro.html









Eles Estão Vivo

Emmanuel

Ainda quando não reconheças, de pronto, semelhante verdade, eles te vêem e te escutam!

Quanto possível, seguem-te os passos compartilhando-te problemas e aflições !
Compadece-te dos que te precederam na Grande Renovação !


Aqueles que viste partir de mãos desfalecentes nas tuas, doando-te os derradeiros pensamentos terrestres, através dos olhos fitos nos teus, não estão mortos.


 Entraram em novas dimensões de existência, mas prosseguem de coração vinculado ao teu coração.


Assinalam-te o afeto e agradecem-te a lembrança, no entanto, quase sempre se escoram em tua fé, buscando em ti a força precisa para a restauração espiritual que demandam.


Muitos deles, ainda inadaptados à vida diferente que são compelidos a facear, pedem serenidade em tua coragem e apoio em teu amor…


Outros, muitos, jazem mergulhados na bruma da saudade, detidos na sede de reencontro, ante as requisições continuadas dos teus pensamentos de angústia.
Outros muitos seguem-te ainda…


Aqueles que se despediram de ti, depois de longa existência, abençoando-te a vida; os que amaste, indicando-lhes o caminho para as esferas superiores; os que levantaste para a luz da esperança e aqueles outros que socorreste um dia, com o ósculo da amizade e da beneficência…


Todos te agradecem, estendendo-te os braços no sentido de te auxiliar a transpor as estradas que ainda te cabem percorrer.


Auxilia aos entes queridos na Espiritualidade, a fim de que te possam auxiliar!
Se lhes recorda a presença e o carinho, preenche o vazio que te impuseram à alma, abraçando o trabalho que terão deixado por fazer.


Sê a voz que lhes reconforte os seres amados ainda na Terra, a força que lhes execute o serviço de paz e amor que não terminaram, a luz para aqueles que lhes lastimam a ausência em recantos de sombra, ou o amparo em favor daqueles que desejariam continuar te sustentando no mundo !


Compadece-te dos entes queridos que te antecederam na Grande Libertação!


Chora, porque a dor é fonte de energias renovadoras por dentro do coração, mas chora trabalhando e servindo, auxiliando e amando sempre! 


E deixa que os corações amados, hoje no Mais Além, te enxuguem as lágrimas, inspirando-te ação e renovação, porque, no futuro, tê-los-ás a todos positivamente contigo nas alegrias do Novo Despertar



XAVIER, Francisco Cândido pelo espírito Emmanuel. Do livro “Caminhos de Volta”.






O sufoco do morto no dia 2 de novembro


Gerson Simões Monteiro


Se você tem dúvidas em ir ou não ao cemitério no Dia de Finados para orar em favor dos parentes e amigos desencarnados, posso afirmar que não é preciso, pois podemos orar pelos espíritos onde estivermos. 


A oração pode ser feita em nossas casas, nos hospitais, nos templos religiosos... 


Não importa o lugar, desde que a prece seja sincera e feita de coração.


E mais, se eu já não ia ao cemitério na data de Finados, agora muito menos, depois de tomar conhecimento de uma carta enviada por um "morto" através do médium Chico Xavier. 


O espírito, cujo corpo foi enterrado no dia dois de novembro, relata o sufoco por que passou diante da grande perturbação do ambiente espiritual da necrópole, pois foi pressionado por espíritos que foram atraídos pela presença dos vivos que visitavam o cemitério.


Além dessa informação surpreendente, existem outras nessa carta psicografada por Chico Xavier, publicada no livro Cartas e Crônicas, disponível na livraria Do CEERJ – Tel: 2224-1244). 


Vale destacar, ainda, a sugestão do "morto" ao final de sua mensagem, no sentido de pedirmos a Jesus para não sermos enterrados num dia dois de novembro. 


Qualquer data, diz ele, será bem melhor!


A propósito, certa amiga me contou que, após a morte de sua mãe, passou a orar diante de sua sepultura, sempre no Dia de Finados. 


Certa feita, quando começou a se arrumar para ir ao cemitério, viu descer do teto do seu quarto uma luz azul muito bonita, surgindo, sem que ela esperasse, o espírito de sua genitora, falando-lhe: 


"Minha filha, não precisa sair de casa para orar por mim: eu não estou lá dentro do túmulo. 


Mas se você quiser me homenagear, pegue o dinheiro que gastaria com o ônibus, e compre pão e leite para a nossa comadre, que como você sabe, está passando sérias necessidades".


Ao entregar os alimentos à comadre, a nossa amiga viu novamente a alma de sua mãe, feliz com o seu gesto caridoso. 


Hoje em dia, ao invés de ir ao cemitério, ela compra pão e leite e doa a uma família carente. 


"Quando faço isso, em intenção à mamãe – diz ela – sinto uma alegria tão grande que chego a sentir sua presença perto de mim". 


Portanto, ajudar alguém em intenção do morto é a melhor prece que podemos fazer em sua homenagem.


O falecido vai ficar muito feliz com essa atitude.



Gerson Simões Monteiro   Vice-Presidente da FUNTARSO

E-mail: gerson@radioriodejaneiro.am.br













O Dia de Finados para o Espírita 


Christina Nunes


Data em que muitos visitam os cemitérios para prestar homenagens aos seus entes desencarnados.



É interessante discorrer sobre questionamentos com os quais de vez em quando somos colhidos por parte de conhecidos, curiosos ou interessados em se iniciar nos assuntos relativos à espiritualidade.



De vez em quando alguém pergunta "por que o espírita não vai ao cemitério" (no dia de finados, mais especificamente).


Cabe aqui, portanto, um esclarecimento útil.


Primeiro: 

- Nenhum espírita, em virtude de ideologia religiosa, ou limitação de qualquer tipo imposta pela doutrina, "não pode" ir ao cemitério em qualquer época. 


Efetivamente conheço muitos, simpatizantes, ou espiritualistas convictos, que narram de suas visitas a túmulos de parentes ou conhecidos.

*

Segundo: 

- O que ocorre mais amiúde é que, em detendo o espírita a tranqüila convicção de que seu ente querido não mais se demora por estas bandas, tendo demandado estâncias outras, mais ricas, de vida, guarda a consciência clara de que tudo o que ficou na sepultura foi a "roupagem gasta", e não mais, portanto, a pessoa com quem compartilhou experiências e afeto.

*

Terceiro: 

- Isto não implica em que o espírita sincero condene ou critique o posicionamento dos demais semelhantes que, de todo o coração, prestam com sinceridade as suas homenagens aos seus afeiçoados que se anteciparam na viagem deste para o outro lado da vida.


Aliás, reza no próprio conhecimento da doutrina que muitos desencarnados visitam, efetivamente, os cemitérios por ocasião da data, em consideração às demonstração de amor com que ali são distinguidos.


E muitos outros ainda, afeitos aos costumes dentro dos quais desenvolveram suas experiências na matéria, conferem ainda subida importância a este gesto, ressentindo-se, de fato, daqueles que não o prestem nas datas de molde a serem lembrados.


Vistas estas considerações, é sensata a conclusão de que jamais cabe padrão algum de conduta no que toca ao sagrado universo íntimo humano.


Cada agrupamento familiar terreno é único e peculiar, e ninguém melhor do que os seus componentes para estarem inteirados do que atinge ou não atinge mais de perto a cada um; o que convém ou o que não convém em matéria de sentimento e dedicação, cujos estágios e características se multiplicam ao infinito correspondente do número de habitantes do vasto universo humano.


Efetivamente, somos do lado de "lá" o que fomos aqui. 


É dever comezinho não só do espírita, quanto de qualquer pessoa que se diga civilizada, respeitar a diversidade dos caminhos escolhidos que, destarte, haverão de conduzir a cada ser, no tempo certo, ao mesmo ponto de encontro comum na intimidade das luzes divinas.


Questão de temperamento, de agrupamento humano, de fé e de hábitos, o ir ou não ir ao cemitério, de vez que é na sinceridade do gesto, e não no gesto em si, que se vislumbra a verdadeira homenagem aos desencarnados, de forma que, amor pelos mesmos, podemos dirigir-lhes tanto do recesso abençoado do nosso recanto de meditação no lar, quanto do ambiente de qualquer templo religioso, ou ainda diariamente, no movimento tumultuado das ruas, ou também no cemitério, a qualquer dia do ano.


De forma que aqueles que partiram nos amando de todo o coração haverão de valorizar e entender a nossa melhor intenção ao seu respeito, seja de onde for que se irradie, colhendo-os de pronto, pela linguagem instantânea do coração e do pensamento.


Os que foram afeitos aos hábitos costumeiros do dia de finados, na medida de suas possibilidades espirituais após a transição lá estarão, junto à sepultura física, colhendo com sincera afeição os votos de paz e as preces que lhes estejam sendo dirigidas.


Os provenientes dos lares espiritualistas na Terra receberão as mesmas demonstrações de amor a qualquer tempo, em qualquer data que faça emergir naqueles que ficaram para trás no aprendizado físico as gratas lembranças com que são evocados.


O importante é que espíritas e não espíritas têm em comum, em relação aos seus amados que já se foram, à qualquer época, a linguagem inconfundível do amor entre as almas.


Enxerguemos acima dos horizontes das limitações de visão humanas para alcançarmos com clareza a compreensão de que é assunto individual a forma como celebramos o nosso afeto para com os nossos entes queridos, e que o fator da sinceridade e da intenção é o que de fato conta, na hora da certeza de que nossas preces e votos de paz serão bem recebidos por aqueles que prosseguem nos amando de igual forma na continuidade pura e simples da vida, que a todos aguarda para além das portas da sepultura, sob as bênçãos de Jesus.


Um comentário:

  1. O hábito de visitar os mortos, como se o cemitério fosse sala de visitas do Além, é cultivado desde as culturas mais remotas. Mostra a tendência em confundir o indivíduo com seu corpo. Há pessoas que, em desespero ante a morte de um ente querido, o "VISITAM" diariamente. Chegam a deitar-se no túmulo. Desejam estar perto do familiar. Católicos, budistas, protestantes, muçulmanos, espíritas - somos todos espiritualistas, acreditamos na existência e sobrevivência do Espírito. Obviamente, o ser etéreo não reside no cemitério. Muitos preferem dizer que perderam o familiar, algo que mostra falta de convicção na sobrevivência do Espírito. Quem admite que a vida continua jamais afirmará que perdeu alguém. Ele simplesmente partiu. Quando dizemos "perdi um ente querido", estamos registrando sérios prejuízos emocionais. Se afirmarmos que ele partiu, haverá apenas o imposto da saudade, abençoada saudade, a mostrar que há amor em nosso coração, o sentimento supremo que nos realiza como filhos de Deus. Em datas significativas, envolvendo aniversário de casamento, de morte, finados, Natal, Ano Novo, dia dos Pais, dia das Mães, sempre pensamos neles.

    COMO PODEMOS AJUDAR OS QUE PARTIRAM ANTES DE NÓS?

    Envolvendo o ser querido em vibrações de carinho, evocando as lembranças felizes, nunca as infelizes; enviando clichês mentais otimistas; fazendo o bem em memória dele, porque nos vinculamos com os Espíritos através do pensamento. Além disso, orando por ele, realizando caridade em sua homenagem, tudo isso lhe chegará como sendo a nossa contribuição para a sua felicidade; a prece dá-lhe paz, diminui-lhe a dor e anima-o para o reencontro futuro que nos aguarda.

    PODEMOS CHORAR?

    Podemos chorar, é claro. Mas saibamos chorar. Que seja um choro de saudade e não de inconformação e revolta. O choro, a lamentação exagerada dos que ficaram causam sofrimento para quem partiu, porque eles precisam da nossa prece, da nossa ajuda para terem fé no futuro e confiança em Deus. Tal comportamento pode atrapalhar o reencontro com os que foram antes de nós. Porque se eles nos visitar ou se nós os visitarmos (através do sono) nosso desequilíbrio os perturbará. Se soubermos sofrer, ao chegar a nossa vez, nos reuniremos a eles, não há dúvida nenhuma.

    ENTÃO OS ESPÍRITAS NÃO VISITAM O CEMITÉRIO?

    Nós espíritas não visitamos os cemitérios, porque homenageamos os “vivos desencarnados” todos os dias. Mas a posição da Doutrina Espírita, quanto as homenagens (dos não espíritas), prestadas aos "MORTOS" neste Dia de Finados, ao contrário do que geralmente se pensa, é favorável, DESDE QUE SINCERAS E NÃO APENAS CONVENCIONAIS.

    Os Espíritos, respondendo a perguntas de Kardec a respeito (em O Livro dos Espíritos), mostraram que os laços de amor existentes entre os que partiram e os que ficaram na Terra justificam esses atos. E declaram que no Dia de Finados os cemitérios ficam repletos de Espíritos que se alegram com a lembrança dos parentes e amigos. Há espíritos que só são lembrados nesta data, por isso, gostam da homenagem; há espíritos que gostariam de serem lembrados no recinto do lar. Porque, se ele desencarnou recentemente e ainda não está perfeitamente adaptado às novas realidades, irá sentir-se pouco à vontade na contemplação de seus despojos carnais; Espíritos com maior entendimento, pedem que usemos o dinheiro das flores em alimento aos pobres. Portanto, usemos o bom senso em nossas homenagens. Com a certeza que ELES VIVEM. E se eles vivem, nós também viveremos. E é nessa certeza que devemos aproveitar integralmente o tempo que estivermos encarnados, nos esforçando para oferecer o melhor de nós em favor da edificação humana. Só assim, teremos um feliz retorno à pátria espiritual.

    Fonte: - Portal do Espírito
    Suely dos Anjos

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