47 -A VISITA
Casimiro Cunha
Quando Deus criou a Terra a visita de amizade, permitiu-a, incentivando a paz e a fraternidade.
Antes, contudo, o Senhor, que preserva nossa vida, deu a norma generosa que, em tudo, lhe é devida.
No silêncio venerando com que falta das Alturas, nosso Pai ensina isso visitando as criaturas.
Vem com o sol de maravilhas que não olvida ninguém, aquece as coisas e os seres, amando, fazendo o bem.
Vem junto à chuva bondosa e atende à fecundação, traz flores, verdura e seiva e espalha as bênçãos do pão.
A Visita Paternal nunca falta nem demora, o Senhor vem ver-nos sempre, cada dia, cada hora.
Entretanto, não comenta nossas grandes cicatrizes, apenas procura meios de tornar-nos mais felizes.
De mil modos auxilia com bondade sempre igual, buscando estabelecer o olvido de todo mal.
Nos tempos de riso e flores, nos dias de dor e abrolhos, ao lado de seus amigos, não visites com maus olhos.
Maledicência é veneno que traz angústias de inferno; ganhar visita ou faze-la, é divino dom do Eterno.
XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Cartilha da natureza. São Paulo/SP:Butterflay editora Ltda,2002, ed.1. Cap 47, p.48.
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