A Consciência Divina irriga-me
com paz.
Os meus equívocos são
elucidados, e acalmo-me, considerando as imensas possibilidades de equilíbrio que estão ao meu
alcance.
Diante de mim o presente,
elaborando o futuro.
O passado são as lições aprendidas e as vantagens do conhecimento servindo-me de suporte para o crescimento interior.
O passado são as lições aprendidas e as vantagens do conhecimento servindo-me de suporte para o crescimento interior.
Confio e renovo-me,
tranqüilizando-me no Bem.
9. Perante a Consciência
Joanna de Ângelis
Entre os flagelos íntimos que
vergastam o ser humano, produzindo inomináveis aflições, a consciência de culpa ganha
destaque.
Insidiosamente instala-se e, qual
ácido destruidor, corrói as engrenagens da emoção, facultando a irrupção de
conflitos que enlouquecem.
Decorrente da insegurança
psicológica no julgamento das próprias ações, abre um abismo entre o que se faz e o que se não
deveria haver feito, supliciando, com crueza, aquele que lhe sofre a pertinaz perseguição.
Considerando a própria
fragilidade, o indivíduo se permite comportamentos incorretos que lhe agradam às sensações, para, logo
cessadas, entregar-se ao arrependimento autopunitivo, com o qual pretende corrigir a insensatez.
De imediato, assoma-lhe a consciência de culpa, que o perturba.
Perversamente, ela pune o
infrator perante si mesmo, porém, não altera o rumo da ação desencadeada, nem corrige aquele
a quem fere.
Ao contrário, não obstante cobradora inclemente, desenvolve mecanismos
inconscientes de novos anseios, repetidas práticas e sempre mais rigorosa punição...
Atavismo de comportamentos
religiosos, morais e sociais hipócritas, que não hesitavam em fazer um tipo de recomendação com
diferente ação, deve ser eliminada com rigor e imediatamente.
O que fizeste, não mais podes
impedir ou evitar.
Disparado o dardo, ele segue o
rumo.
Avaliza, desse modo, seus efeitos
e repara-os, quando negativos.
Se a tua foi uma ação
reprochável, corrige-a, logo possas, mediante novas atividades reparadoras.
Se resultou em conflito pessoal a
tua atitude, que não corresponde ao que crês, como és, treina equilíbrio e põe-te em vigília.
Fraco é todo aquele que assim se
considera, não desenvolvendo o esforço para fortalecer-se.
Quando justificas o teu erro com
autoflagelação reparadora, logo mais retornarás a ele.
Propõe-te encarar a existência
conforme é e as circunstâncias se te apresentam.
Erradica da mente as idéias que
consideras impróprias, prejudiciais, conflitivas.
Substitui-as vigorosamente por outras
saudáveis, equilibradas, dignificantes.
Quando não dispões de um acervo de pensamentos superiores para a
reflexão, vais colhido pelos de caráter venal, pueris, perniciosos, que se te fazem familiares,
impulsionando-te à ação correspondente.
Toda realização se inicia na
mente.
Desenhada no plano mental vem materializar-se ao primeiro ensejo.
Pensa, portanto, com correção,
liberando-te das idéias malsãs que te gerarão consciência de culpa.
Sempre que errares, recomeça com
o entusiasmo inicial.
A dignidade, a harmonia, o equilíbrio entre consciência e conduta têm
um preço: a perseverança no dever.
Se, todavia, tiveres dificuldade em agir corretamente, em razão da
atitude viciosa encontrar-se arraigada em ti, recorre à oração com sinceridade, e a Consciência
Divina te erguerá à paz.
FRANCO, Divaldo Pereira pelo
espírito Joanna de Ângelis. Momentos de saúde.Cap.9 ,1992, p.10.
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