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segunda-feira, agosto 09, 2021

84-O PÃO - Casimiro Cunha

 


84-O PÃO

Casimiro Cunha


Em casa, chega o momento destinado à refeição. . .


Raro aquele que recorda a história de luz do pão quase sempre, vem de longe, das zonas do campo em flor oferecer-se à criatura em nome do Pai de Amor.


Foi semente sepultada na terra ferida e escura, ressuscitando em seguida nas belezas da verdura.


Suportou lutas amargas, noites ásperas, sombrias, recebendo chuva e sol, tempestades, ventanias.


Adornou-se em primavera, risonha, sublime, eleita, e entregou-se alegremente ao segador na colheita.


Padeceu processos vários, viveu peregrinações, desde a ceifa rude e longa, ao prato das refeições.


Conforme reconhecemos, esse pão, quase sem nome, é dádiva do Criador, que vem mitigar a fome.


Mensageiro humilde e santo de carinho e de bondade, é o laço entre a Providência e a nossa necessidade o amor e a abnegação resumem-lhe a bela história; o espírito de serviço é a vida de sua glória.


Coração que sofre amando na fé sublime e sem jaça, vai ser pão na Mesa Augusta dos Bens da Divina Graça.

 

XAVIER, Francisco Cândido pelo Espírito Casimiro Cunha. Cartilha da natureza. São Paulo/SP:Butterflay editora Ltda,2002, ed.1. Cap 84, p.85.

 

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