Confiança em Deus
Diante dos aberrantes
comportamentos de cidadãos que pareciam irrepreensíveis na conduta moral, seja
na administração do país, tanto quanto em grandes empresas comerciais e
esportivas, não podemos ocultar os sentimentos de desconfiança e preocupação
que a quase todos os brasileiros nos assaltam.
A criminalidade atinge índices
jamais previstos, fruto espúrio da miséria socioeconômica e moral, pela falta
de escolas, de assistência hospitalar, de trabalho, de recreação, com excesso
de tempo para os jovens, que é malbarato na violência, causando-nos horror.
O medo de ser a próxima vítima
toma conta de cada um de nós, que vive a guerra não declarada dos assaltos e
dos homicídios chocantes pela perversidade, fazendo que modifiquemos os hábitos
que adquirimos com o direito de ir e vir agora interrompido pelo terrorismo
urbano.
Nesse quadro de desrespeito total aos valores éticos, o cristão
pergunta-se como agiria Jesus se estivesse convivendo conosco neste terrível
contexto?
E a resposta seria a mesma que Ele deu ao fariseu que o interrogou
com desfaçatez, tentando embaraçá-lo, quando Ele se referiu aos nossos deveres
para com o próximo, interrogando-o:
E quem é o meu próximo?
Com sabedoria exemplar, Ele
narrou-lhe a Parábola do bom samaritano, que socorreu um judeu que lhe era
inimigo, e fora desprezado por um sacerdote e um levita, auxiliando-o na
estrada em que estava abandonado após ser assaltado, oferecendo-lhe socorro
imediato e responsabilizando-se pelas despesas na hospedaria para onde o levou.
Outra não pode ser a nossa atitude diante dos assaltantes e criminosos que
enxameiam na sociedade, fazendo a melhor parte e confiando em Deus, trabalhando
pelo retorno da dignidade e da honradez aos arraiais humanos.
Apenas comentar o
mal não é atitude saudável.
Que, nesse báratro aparvalhante, não percamos a
confiança em Deus, mantendo-nos honrados apesar dos exemplos degradantes que
temos diante de nós.
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